Publicidade é uma palavra que deriva do latim (publicum). É uma técnica que tem por objectivo promover a venda de produtos ou prestar serviços.
Deve obedecer aos seguintes aspectos:
ATENÇÃO INTERESSE DESEJO MEMORIZAÇÃO ACÇÃO
A Atenção - captar a atenção do público-alvo, normalmente pelo grafismo ou pela mensagem
O Interesse - despertar o interesse, a curiosidade em conhecer o produto ou campanha
O Desejo - criar o desejo de possuir o produto ou aderir a uma campanha
A Memorização - memorizar o produto, a marca, o slogan ou a mensagem publicitária
A Acção - levar o consumidor a um comportamento (compra, adesão a uma campanha, etc)
Deve ser constituído por:
Um SLOGAN - texto original, breve, com uma linguagem simples que facilite a sua retenção na memória
Uma IMAGEM - de preferência a cores, para despertar a atenção.
Um TEXTO DE ARGUMENTAÇÃO -complementar ao slogan, explicitando mais detalhadamente o produto a promover.
Um SÍMBOLO DA MARCA do produto
O texto publicitário tem como objectivo primordial persuadir e incentivar o consumo.
Para isso serve-se de vários recursos estilísticos:
- Aliteração
- Onomatopeia
- Rima
- Repetição
- Abundância de ajectivos
- etc.
Funções da linguagem predominantes:
- Função apelativa: uso do imperativo; do vocativo; do infinito e do conjuntivo com valor imperativo
- Função poética: uso de figuras de estilo (referidas em 3)
Baseia-se em três princípios:
Estudo do mercado - deve conhecer-se bem o mercado, a concorrência, para que a venda seja eficaz
Marketing - uso de técnicas para convencer o receptor a comprar a mercadoria.
(normalmente, fazem-se promoções, enviam-se amostras, etc).
Motivação - devem utilizar-se todos os processos par persuadir o consumidor.
Biografia:
A pintura foi feita com o uso das cores preto e branco - algo que demonstrava o sentimento de repúdio do artista ao bombardeio da cidadezinha espanhola. Claramente em estilo cubista, Picasso retrata pessoas, animais e edifícios nascidos pelo intenso bombardeio da força aérea alemã (Luftwaffe), já sob o controle de Hitler, aliado de Francisco Franco.
Morando em Paris, o artista soube dos fatos desumanos e brutais através de jornais - e daí supõe-se tenha saído a inspiração para a retratação monocromática do fato.
Sua composição retrata as figuras ao estilo dos frisos dos templos gregos, através de um enquadramento triangular das mesmas. O posicionamento diagonal da cabeça feminina, olhando para a esquerda, remete o observador a dirigir também seu olhar da direita para a esquerda, até o lampião trazido ainda aceso sobre um braço decepado e, finalmente, à representação de uma bomba explodindo.
Esse quadro foi feito também com o objetivo de passar para os que vissem, o que ele estava sentindo, um vazio por dentro de si, um conflito, uma guerra consigo mesmo buscando resposta pra sua vida amorosa , e toda vez que ele via o quadro, pensava consigo mesmo, será que o meu problema é maior que essa guerra, ou tem mais importância para os outros, e naquele momento ele conseguia esquecer. O que para nós demonstra uma grande preocupação por parte do autor do mesmo.
Nas duas primeiras décadas do século XX, os estudos psicanalíticos de Freud e as incertezas políticas criaram um clima favorável para o desenvolvimento de uma arte que criticava a cultura européia e a frágil condição humana diante de um mundo cada vez mais complexo. Surgem movimentos estéticos que interferem de maneira fantasiosa na realidade.
O surrealismo foi por excelência a corrente artística moderna da representação do irracional e do sub-consciente. Suas origens devem ser buscadas no dadaísmo e na pintura metafísica de Giorgio De Chirico.
Este movimento artístico surge todas às vezes que a imaginação se manifesta livremente, sem o freio do espírito crítico, o que vale é o impulso psíquico. Os surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle.
A publicação do Manifesto do Surrealismo, assinado por André Breton em outubro de 1924, marcou historicamente o nascimento do movimento. Nele se propunha a restauração dos sentimentos humanos e do instinto como ponto de partida para uma nova linguagem artística. Para isso era preciso que o homem tivesse uma visão totalmente introspectiva de si mesmo e encontrasse esse ponto do espírito no qual a realidade interna e externa são percebidas totalmente isentas de contradições.
A livre associação e a análise dos sonhos, ambos métodos da psicanálise freudiana, transformaram-se nos procedimentos básicos do surrealismo, embora aplicados a seu modo. Por meio do automatismo, ou seja, qualquer forma de expressão em que a mente não exercesse nenhum tipo de controle, os surrealistas tentavam plasmar, seja por meio de formas abstratas ou figurativas simbólicas, as imagens da realidade mais profunda do ser humano: o sub-consciente.
O Surrealismo apresenta relações com o Futurismo e o Dadaísmo. No entanto, se os dadaístas propunham apenas a destruição, os surrealistas pregavam a destruição da sociedade em que viviam e a criação de uma nova, a ser organizada em outras bases. Os surrealistas pretendiam, dessa forma, atingir uma outra realidade, situada no plano do subconsciente e do inconsciente. A fantasia, os estados de tristeza e melancolia exerceram grande atração sobre os surrealistas, e nesse aspecto eles se aproximam dos românticos, embora sejam muito mais radicais.
Principais artistas:
Salvador Dali
Algumas obras:
Joan Miró
Algumas obras:
O Dadaísmo foi um movimento originado em 1915 na cidade de Zurique (cidade que durante a Primeira Grande Guerra Mundial conservou-se neutra). Negava todas as tradições sociais e artísticas, tinha como base um anarquismo niilista e o slogan de Bakunin "a destruição também é criação". Contrários à burguesia e ao naturalismo, identificado como "a penetração psicológica dos motivos do burguês", buscavam a destruição da arte acadêmica e tinham grande admiração pela arte abstrata. O acaso era extremamente valorizado pelos dadaístas, bem como o absurdo.
Tinha tendências claramente anti-racionais e irônicas. Procurava chocar um público mais ligado a valores tradicionais e libertar a imaginação via destruição das noções artísticas convencionais. Acredita-se, ainda, que seu pessimismo venha de uma reação de desilusão causada pela Primeira Guerra Mundial. Apesar de sua curta durabilidade - no período entre guerras, praticamente havia sido esquecido - e das críticas realizadas ao movimento, fundamentalmente baseadas em sua ausência de vocação construtiva, teve grande importância para a arte do século XX. Fez parte de um processo, observado nesse século, de libertação da arte de valores preestabelecidos e busca de experiências e formas expressivas mais apropriadas à expressão do homem moderno e de sua vida.
Originou-se de um grupo composto por artistas como Tristan Tzara, Hans Harp, Richard Hülsenbeck, Marcel Janko, Hugo Ball e Hans Richter que se encontravam em cafés de Zurique. A idéia inicial era a realização de um espetáculo internacional de Cabaré que contava com músicas diversas, recitais de poesia e exposição de obras. A maneira como surgiu o nome do evento é sugestiva: por acaso Ball e Hülsenbeck abriram um dicionário de alemão-francês e acabaram se deparando com a palavra dada, que foi posteriormente adotada pelo grupo e pelo movimento que daí surgiria. A brochura "Cabaret Voltaire", a inauguração da "Galeria Dada" em 1917 e as revistas "Dada", seguidas de livros sobre o movimento, ajudaram a popularizá-lo. Sua provocação, ativismo e conceito de simultaneidade (realizar ao mesmo tempo diversas apresentações, como a leitura de poemas distintos) muito deve aos futuristas, entretanto, não possuía o otimismo e a valorização da tecnologia que esse último movimento tinha.
O dadaísmo costuma ser bastante identificado aos ready-mades de Duchamp, como os urinóis elevados à categoria de obras de arte ou outras proezas do artista, como o acréscimo de bigodes à Mona Lisa. Os poemas non-sense, as máquinas sem função de Picabia, que zombavam da ciência, ou a produção de quadros com detritos, como Merzbilder, de Schwitters, são outras obras características do dadaísmo. Além disso, o dadaísmo, desde o começo, pretendia ser um movimento internacional nas artes. Picabia era o artista que acabou por fazer a ponte entre o dadaísmo europeu e o americano, tornando-se, juntamente com Duchamp e Man Ray, uma das principais figuras do dadaísmo forte em Nova York.
A revista "Dada 291" era publicada nessa cidade americana, além de Barcelona e Paris, outras cidades por onde o movimento espalhara-se. Berlim, Colônia e Hanover eram outros importantes focos Dada. (Na Alemanha, o movimento ganhou características mais próximas de protesto social que de movimento artístico).
O dadaísmo forneceu grande inspiração para movimentos posteriores, como o surrealismo, derivado dele, a Arte Conceitual, o Expressionismo Abstrato e a Pop Art americana.
Características do Dadaísmo
- Fotomontagens oníricas
- Incorporação de materiais diversos
- Elementos mecânicos
- Inscrições humorísticas
- Expressões ridículas e burlescas
O grupo A Ponte surgiu na Alemanha na mesma época que o grupo Fauvista. Foi criado por quatro estudantes de arquitetura da Escola Superior Técnica de Dresda: Ernst-Ludwig Kirchner, Fritz Bleyl, Erich Heckel e Karl Schmidt-Rottluff. Segundo Joseph Émile Muller, o nome escolhido tem o objetivo de demonstrar que eles desejavam que se mantivessem unidos e que outros artistas se juntassem a eles, acreditando na positividade dos contatos frequentes e no trabalho comum. Quais são suas influências? Podemos dizer que Van Gogh, Gauguin, Toulouse-Lautrec e as estampas japonesas, parecido com o que ocorreu com os fauves. Os pintores da Brücke também tomam como referência pintores alemães do século XVI, como Dürer, Cranach e Grünewald, além das primeiras xilogravuras, inspirados pelas quais fazem gravuras em madeira. O norueguês Edvard Munch, conhecido na Alemanha desde 1892, cuja obra é caracterizada pela morbidez e pela angústia, é seu precursor direto. A primeira exposição do grupo ocorre em 1906 no salão de uma fábrica de lâmpadas em Dresda: recebe poucos visitantes e a imprensa não fala dela. No ano seguinte há uma nova exposição, na Galeria Richter, bastante famosa, e são notados. São acolhidos como os fauves: chocam, irritam e são insultados, mas também como eles continuam suas pesquisas e afirmam suas posições. Durante o inverno trabalham em Dresda e no verão vão pintar nos campos, exaltando o nudismo pintando mulheres suas conhecidas. Eles querem reagir à Academia e também hostilizar a moral corrente. Em 1911 Herwarth Walden defende o grupo em sua revista A Tempestade (Der Sturm), mas em 1913 o grupo se dissolve devido a discordâncias e cada artista passa a trabalhar sozinho.
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores patéticas, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais.
Principais características:
- pesquisa no domínio psicológico;
- cores resplandescentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
- dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
- pasta grossa, martelada, áspera;
- técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;
- preferência pelo patético, trágico e sombrio.
Observação:
Alguns historiadores determinam para esses pintores o movimento “Pós Impressionista”. Os pintores não queriam destruir os efeitos impressionistas, mas queriam levá-los mais longe.
O Expressionismo foi uma corrente artística concentrada especialmente na Alemanha, entre os anos de 1905 e 1930. Esses artistas tentaram transmitir a sua arte utilizando uma forma psicológica onde pudessem expressar seus sentimentos íntimos, mais do que o mundo exterior o fazia. É uma pintura pessoal e intensamente apaixonada.
No Expressionismo o artista utiliza a tela como um meio de comunicação para manifestar suas emoções. As cores utilizadas são fortes, chegando a ser irreais. As pinceladas eram rápidas, demonstrando enorme vitalidade.
Um dos grandes inspiradores dos pintores expressionistas foi Van Gogh, com suas técnicas e cores extraordinárias. Dentre os expressionistas mais importantes citamos também Heckel e Schiele.